Morre pouco a pouco
Animal esclerosado
É mais que excitante
Ver os olhos da sua pele
Pra que sujar as mãos
Se o tempo vai te exterminar
Escombros da periferia
É papel pra limpar a bunda
Mas, que generosa
Ó Virgem de Nazaré
Suas crianças nas ruas
Respirando radiação
Suas crias barrigudas
No meio dos ratos
Vai morrer impaciente
A espera do juízo final
Tens fé!
Comendo o feijão da Cobal