Relego a mim
Eu sei dizer sem verbalizar
Espera por mim
Que farta a viver sem esperar
Vai queimar com cada razão
Escandala o ar
Entoa o calor pra me envenenar
Tão perto a mim
Retalha nos pulsos o que eu menti
Vai queimar com cada emoção
Estar-te atento ao que permeia
A face autêntica sorteia
A rude estreia dourada
A mão tão suja a fé roubada
A desistência em ser-te amada
Ao fardo de guiar-se a nada
Sendo e assim não faz-se amena
Apaga um cigarro à construção
Abaixo do carvão