Só, sou sozinho
Só, sou eu em multidão
Que me indica um caminho
Faz da vida alguma razão
Preocupação falsa com a questão,
Ao bem de todos a ordem e a coerção
Te ensinando o que é normal
Verdade disfarçada de bem para o mal
Você finge ser feliz com seu carro e sua casa
mas as coisas que me diz, não me dizem nada
Tudo aquilo que se quis, te consome e te mata,
Deixando em seu nariz, uma velha marca
E o que é meu
E o que é nosso
E o o que eu não quero
E o que eu não posso
Meus amores são minha prisão,
hoje ontem e amanhã!