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Confira a Letra IA (No Futuro Vc Lembraria)

Daend

IA (No Futuro Vc Lembraria)

As vezes a realidade parece estranha pra mim
Como se eu não tivesse lá
Como se
E o que aconteceu foi só um sonho e agora eu tô aqui
Mas no futuro eu vou lembrar disso
E não vou lembrar disso como algo que realmente aconteceu
É estranho
Quando eles tomam conta de mim
Fica a dúvida

Eu querendo melancolia e ela alegria
Eu querendo alegria, ela melancolia
A gente se olhava mas que pouco se via
A gente namorava mas ainda morava a uma bela distância
Mol causa trágica de brigas e falta de harmonia
O amor pedia uma abordagem que diferencia
Um calouro da coragem de um graduado em covardia
Aí juntamo as coisas, mas nada daquilo parecia
O que devia perante os parentes que só julgava
E não ajudava, mas conscientes nós falava que conseguia
Dois seres solitários no mundo de fantasia impulsiva
Somos tão jovens, me abraça forte fia
Achei um lar, oh lá, num tinha nada
Mas nós tinha tudo, tudo que se preze com prioria
Não dá pra pregar na parede um único poster
Ordens da senhoria
Era tão vazia que acústica reverberava os ruídos
De quando ela gemia
Os vizin sofria, reclamação vinha
Mas a gente só fingia que ouvia
Fazer o que esse vazio era tudo que nos tinha
(Tudo que nós tinha)

Sozin um dia, percebo, alguém no portão batia
Inesperadamente uma visita recebia
Olá, minha querida vontade de ficar junto pro resto da vida
A quanto tempo. A que devo a honra?
Cê aceita um chá? Quer um casaco, caralho, toma
Porque sempre tem algo em você que te faz parecer tão fria?
Já vai? Porque tão cedo? Porque cê veio?
Não vai falar? Então tá, vai lá sua vadia, sem tchau
Eu odeio despedida. Foi mal pelo vadia
É que cê tava tão sumida e me dá raiva é que
Cê nunca fica, aparece, vai embora, a mula pica
Pega o jaco mais da hora e as coisas mais bonitas
E sai fora deixando um clima de derrota
E de brinde umas memórias esquisita, sua fodida
Vai, e não volta, dá a xícara, a porta da rua é a serventia

Eu querendo peixe betta, ela porquinho da índia
Eu porquinho da índia, ela peixe betta seu doido
Eu alterado decida, ou um ou o outro
Ela Paulo para de ser tão escroto
Por que cê não facilita
A gente compra os dois e deixa a casa mais bonita
Deixando eles em cima de que?
A gente nem tem móveis ainda
Compra no carnê nas casas Bahia homem
Beleza minha linda, só me diga em qual nome?
Tsi, momento da piada
Então pode ser uma ratazana e uma piaba
Haha piaba betta

Eu querendo só um poquim de coberta
Ela todinha embrulhadinha
Parecendo uma coxinha, com a coxa por cima da minha
Ali naquela madrugada
O vento assobia pelas folhas enquanto erguia parte do forro
Quando forte vinha, porra.. Isso vai cair um dia
Nosso mundo minúsculo onde tudo acontecia
Era confuso, os músculos da face, nessa fase, chega tremia
Espasmo pós traumáticos de nova vida
Numa espécie de obscuro nada lúdico lugar nenhum
Cercado de alienígenas
Eu Eustácio chapado escrevendo umas piadas
No quarto você uma Muriel indígena
Sentada lendo
Num sofá dado esburacado
Que com uma coberta velha nós cobria
Um coxão sem a parte debaixo que me doía
As costas e sem opção as vezes no
Chão gelado mesmo que nos dormia
Volta pra cama, eu dizia
Você me acomodava a cabeça no ombro
Dizendo que dormir sem eu do lado
Não conseguiria.. Eu tonto de cansaço
Fechava os olhos e durante o sono
Ela disse que sonhava e repetia, cê é uma delícia
E era mesmo, do meu lado não importasse o lugar
Cê deixava tudo mais legal, tipo minha Maria joana
Com curvas, universitária, que manja de dançar na chuva.. Haha
Humor interno, tirando férias no inferno
No inverno cê não tem ideia de quanto aquela casa frio faria
No bang de juntar grana, ela mal sabia
Quando ela saía eu aviãozim, circulando com massa e farinha
Até o fornecedor perder toda a mercadoria
Até quando fui notar que voltei a morar no meu
Antigo endereço em Vall Hell, na moral
Eu odiava isso também, mas a situação tava um caos
Me esforcei em não querer parecer ridículo
Quando falei que ia cuidar de tudo e
Acabei achando um cubículo, sabia?
Mas com pouca opção foi nessa merda que a gente foi parar
Onde Judas perdeu as botas da Timberland pra um cracudo
Que desceu o cascudo nele por que estava a 2 minutos sem
Fumar uma pedra de crack, porra, fomos para logo na parte
Mais craqueira da cidade
Orra
Não era assim quando eu sai daqui uns anos antes
Claro que não dava pra comparar com o bandeirante
Vivendo com mol ranço dos craqueiros
Batendo no portão do vizinho a todo instante
O dia inteiro (o dia inteiro)

Enfim, tinha um gato chamado spock e outra amelia
Spock foi surpreendente, ele miava no mato ali do lado
Engraçado é que nesse dia aniversário ela fazia
Foi, tipo toc toc, chegou o seu presente, amor
Só vi a cara dela de felicidade, sorridente
E eu tão duro não pude dar um presente de verdade
Um que ela merecia, uma melissa, um buquê
Um cubo mágico, um negócio lá feira do sia, sei lá uma bijuteria
Porém, a gente esquece as vezes que a vida é uma caixinha
Fui burro, é deprimente, algo acontecendo não percebia
Porque me preocupar, ela disse, tá tudo bem
Não tava vendo, spock a satisfazia um monte
Mais que um colar com a porra da inicial do nome
Ela me zuava e com o spock no colo ela se divertia e ria
Como nunca visto tinha, tomei um gole de paz e
Meio grogue escutava, ring, ring no celular, estava chamando
Eu não atendi era a nossa família
(Nossa família, micro família)

Eu querendo putaria, ela só carinho
Eu querendo só carinho, ela putaria
Enquanto eu tava vindo ela tava indo
Mas eu só estava indo porque lá ela taria
Enquanto eu tava rindo ela estava aos prantos
Lavando sozinha os pratos na cozinha
Lembrando da infância, o do que ali não tinha
E agora tamo costurando uma nova linha
Tô te passando o pano, do que foi minha vida
Numa época estranha e esquisita
Quando o antigo Paulo aqui vivia me dando
Motivos pra ser mais um na estatística, enfim
Mesmo vivendo melhor, algo não a satisfazia
O que a gente nem sempre entende
Eu fazia o que podia
Mas mesmo assim parece que nunca é o suficiente
Depois de um dia de trampo, tudo o que eu queria
Tirar os trapos, acender aquele e ficar com a mina
Ela implorando com charme e amor pedia
Hoje não pawlo, por favor, me escuta
Eu não tô tão bem assim, me sinto tão vazia
Corta o alface pra janta, e bate uma fruta
Coloca um filme anime, quero tua companhia
E eu filho da puta, ali não entendia
O bagulho tão simples do que é ser parceria
Tem dia que nós só quer ficar quieto
Tirar o pisante, deitar no sofá e ficar ali mirando o teto
Enfim, rotina massante sem massagem
Nós divergia no dia a dia
A noite ficava distante, porque só a noite mesmo que nós interagia
Lembro da voz do Wesley, brigando com a letícia
Das carnaúba de bailey, das fuga da policia
Da chuva de cometa Harley, das ideias fictícia
Das ruas do parque são bernardo ao cruzeiro
Das luzes do postes da rua com icterícia
Piada interna, nos ria a beça
Pra se aquecer dessa criogenia que esse bairro cria
Lembro do Presley tocando, incenso queimando
Calabresa com cebola no fogo tostando
Nós tudo sem um tostão no bolso se
Divertindo mais que Darwin e Gumball
Eu, você os gatos, lembro num bando de porcaria
Que só nutre a minha nostalgia, e ultimamente
Nessa briga ela pegou pesado
Brincando e sorrindo dando vida a fantasia de dois
Jovens empolgados

Igual a você eu não vou ter foi você quem
Me fez ver além do que eu tive
Além do triste, da melancolia que ainda insiste
Em me vencer
Igual a você eu não vou ter foi você quem
Me fez ver além do que eu tive
Além do triste, da melancolia que ainda insiste
Em me vencer

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