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Confira a Letra Queda Livre

Daend

Queda Livre

1, isso é daend, make some noise
2, um paralelo, d de penrose
3, um multiverso, Deus o que eu houve
Essa é minha merda, vem cá me ouve
1, isso é daend, make some noise
2, um paralelo, d de penrose
3, um multiverso, Deus o que eu houve
Essa é minha m--- vem cá me ouve

Você está ilhado desde os 17
Com o ego o fraco, você só obedece
Numa moto frágil, um simples contato lek
Em queda livre até o chão
Do que valeu essa paixão
Amaterasu inflou o balão
Assim surgiu a legião

Estou seguro aqui, no escuro anil, elevando o chi
Incorporando o vil lado bom do whisky
Meio esquizofrênico, esquisito eu tô vendo
Coisas que me faz rir por dentro, vozes e vozes
Nem era pra eu tá bebendo
Era pra eu tá escrevendo
Uma goze morta rindo me olha
Corvos e cobras o passado me cobra
Goste ou não goste, algozes malditos
Não acredito, embalagens de engov, deboche
Não previnem o real perigo, o que há comigo?
Sertralina é morte, não fode, sim, um corte
Porque fiz de mim meu rival inimigo?
TV assisto nada faz sentido, é foda
É nonsense de repente na minha mente
Um buraco de minhoca
Um solavanco, droga, ouço algo me gritando
Paulo acorda!

Dias de um futuro passado, amanhã nunca vem
Calado no escuro do quarto, no último barraco
No fundo do bairro de quem só pode ter vizinho chapado
Dentro todos eles, até que eu tô bem
Boto fé, que esse cubículo fica até grande
Quando coloco o sabota no talo
E faço da varanda meu privado mirante
Eu tô lisinho, agachado sobre meus papéis
No pain, no gain, ninguém dá por essas letras
1 conto de réis, vei, que aquario solitario
E ela foi embora, levando o outro gato
Ficou só eu a amélia, nessa cela de sentimentos enquadrados
Tá tudo embaçado, mas pera heein
Eu vejo na parede a silhueta da minha sombra
Me acenando, como quem estivesse me observando
Engulo seco como quem tem sede, mano
Ela não me assombra, penso, devo tá lombrado
Faço de conta que nem reparei, tipo como quem
Pega os pais transando
Só eu vi, viu essa lombra tio, coração a mil
No lote do lado o cachorro latiu, só me distraiu
Minha visão mentiu, se não tivesse olhado
Podia jurar que a sombra sumiu (quando?)
Até que me levantei, e me deparei
Com ela se multiplicando, (como?)
Elas acenando em conjunto, fazendo o sinal
Da besta só que de perfil
Um espécie de d com os dedos do meio juntos
Eu penso: Que confuso, para, que imbecil!
É melhor cê ir se acostumando, nosso símbolo
Ah, com quem que tá falando?
Com as vozes do seu íntimo
E porque que eu tô voando?
Me sinto tão malévolo
E as ideias tão brotando
Meus alvéolos estão se expandindo
E meu cérebro borbulhando
Que buraco é esse? Pra onde vocês estão me levando?

Cê tá bem? Você estava debaixo da pia desmaido
Minha cabeça, não lembro de nada, aconteceu de novo
Precisa buscar ajuda! Precisa buscar ajuda, Paulo

Meu ego está inflado
E eu posso ver tudo lá de cima
E não quero descer
Meu balão é frágil um simples contato, crek
Em queda livre até o chão
Isso se tornou uma obssessão
Amaterasu inflou o balão
Assim nasceu a legião

Dias de um futuro passado, amanhã nunca vem
Mocado no escuro do quarto
Escutando elis interpretando tão bem belchior
Babel mental em loop experimentando mabel
Eu volto ao mesmo ponto
No interior escarcéu
Raizes infernais internas fazem cartel
Ao mesmo tempo conto com meus galhos no céu
Eu voo tão rápido que voou o chapéu
Entrei pelo multiverso, ingresso é o papel
Me sinto fantástico viciado nessa porra
Como em refrigerante de laranja o kel
Me sinto de cima andando pelo vall hell
Atrás de chacina contra dos meus antigos eus
A lombra predomina, essa é a minha sina
Olha só essas rimas, meu ego morreu

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