O Mártir da Catacumba

Senhor meu amor é tão grande deixa eu Te provar
Meu amor é tão grande que as águas não podem apagar
Mesmo aqui num lugar tão pequeno para habitar
Eu anseio em ir para a Tua Glória para Te adorar

Meu amor é tão forte que Roma não abalará
Um amor tão profundo que letras não vão expressar
Glória a Ti não a César eu irei declarar
Então dá-me uma chance, ao mundo irei revelar

Mesmo estando no subterrâneo nos faltando ar
Essa igreja é forte o bastante para suportar
Lá em cima demônios fardados a nos torturar
Eu espero chegar minha hora de testemunhar

Eu desejo exaltar o Seu Nome em toda minha vida
Com a cabeça em bandeja de prata como João Batista
Então deixa o império romano me capturar
De cabeça para baixo na cruz eu irei adorar

Eu desejo exaltar o Seu Nome em toda minha vida
Com a cabeça em bandeja de prata como João Batista
Eu anseio em depressa está debaixo do altar
Então deixa aqui meu sangue caia nas arenas marcar

Nas arenas crianças louvando e a espada a matar
E as virgens donzelas tão belas a Te adorar
Açoitadas e violentadas mas sem O negar
Essa é a força e a coragem que vive a me inspirar

Esse cheiro de terra batida sufoca os pulmões
Nossa fé e a perseverança aquecem os corações
Nossos corpos já debilitados a desfalecerem
Nossa força é que pelo Senhor nós iremos morrer

Eu desejo exaltar o Seu Nome em toda minha vida
Com a cabeça em bandeja de prata como João Batista
Então deixa o império romano me capturar
De cabeça para baixo na cruz eu irei adorar

Eu desejo exaltar o Seu Nome em toda minha vida
Com a cabeça em bandeja de prata como João Batista
Eu anseio em depressa está debaixo do altar
Então deixa que o meu sangue caia nas arenas marcar