Sonhos são mensagens
Do inconsciente
Revivem imagens
De desejos tão latentes
Tal qual viagem
Pra dentro da própria mente
Numa linguagem
Inconsequente
Sonhos são resquícios
De outrora lucidez
Surgem indícios
Dos sentidos outra vez
Raiva, medo, reinício
Do passado que não fez
Libido sem o artifício
Da sensatez
É! Nossa vida, um dia, cessará!
E no derradeiro instante lembrará
De cada vão sonho, o momento do cansaço
De nossos corpos finitos em tempo e espaço
Sonhos são ilusões
Devaneios das andanças
Audições e visões
Onde o corpo não alcança
Recordam percepções
De nossos tempos de criança
Tornam alucinações
A partir das lembranças