Que Sujeira

O que você me diz aquela não me lembro
Estava lendo isso aqui agora
Sobrevoando a cidade com essas
Luces amarelas esperando iluminando

O lado de fora com suas ruas automóveis
Edifícios loucos pessoas sozinhas
Pessoas no banco a noite o mercado
Viajando pelo mundo a cidade tem

O ar humano comecei a correr em direção
Ao infinito ninguém fez desaparece invisível
Esbarrando em pessoas sufocadas
Pelo espaço natureza morta natureza posta

A cidade é um lugar de milhões de custo
Cérebro cheio amar inconfuso
Onde durmo onde sumo onde uso
A madeira o colchão e o parafuso

A que sujeira é seboso
Nem tudo que parece azedo
Anos amarelo de cabeção
Um olho meu o outro não

Brincadeiras de desisto exercícios só pra
Naves espaciais o que demônios pra ser
Exatos nas ruas de espadas de sistemas
As cervejas as pessoas não aceitam as

Igrejas acho bacana o cabelo da menina
Loira mais o taco da morena que saiu de
Toca o sorriso da velhinha o redubuco
Da janela se parece com o olhar todo mundo

Olha pra ela a cortina é a parede com duas
Diferenças outro de fora outro de dentro
Da mente que funciona como espelho
Que reflete pensamentos se formou e fica

Olhando o tempo na cidade se confundi
E eu lembro do avião a luz do céu tá igual
A do ladrão onde sumo onde durmo
Onde uso a madeira o colchão e o parafuso

A que sujeira é seboso
Nem tudo que parece azedo
Anos amarelo de cabeção
Um olho meu o outro não