Fortaleza, muro
Rampa que pode dar a algum lado
Mas que muitas vezes apenas
Prende a alma e a sufoca
Sem ar, tez roxa
Obscurantismo que me prende a mim
Sala escura, forca, rede de farrapos em banho Maria
Numa sopa de sangue que escorre
Da minha alma
Que escorre sem fim das artérias cortadas
Vasos sanguíneos
No vago esplendor do horizonte