Nossas almas são cicatrizes
Mas no rosto da cidade
A Lua entoa sua claridade
Vejo fadas sem identidade
Deixa eu fazer!
Borboleta do crime!
A cidade redime!
Tempos sem rei!
Nós vivemos tão belos sonhos
Mesmo sem sua permissão
Fugindo em becos tão medonhos
Mesmo sem sua permissão
Deixa eu fazer!
Borboleta do crime!
A cidade redime!
Tempos sem rei!
São viajantes da paciência, sabedoria e compreensão
Hoje temos luar minguante no cardápio do coração
Deixa eu fazer!
Borboleta do crime!
A cidade redime!
Tempos sem rei!