Quimera

Moço, esvai teu esforço tomado à força no leito de dor
Tanta coragem é nada, valendo a mão da pessoa amada
Amada imaculada
Princesa da terra, cantar das manhãs, das tardes ensolaradas
Nas noites serenas vamos caminhar
Uhhhhh

Agora, arreda o pé
Alinha o bocado que resta de fé
Reza pra Deus ou Diabo e fica esperando a resposta que der
Acima o sol e embaixo um forje embaço, ela é ouro e aço
Visa, não nos agoniza, e nessa estrada, continua a vida
E viva

Você vale mais nesse estado
Deserto dos desesperados
Mas grite, pois sofrer calado não cura ferida

Acreditar, quimera não há de findar
Não acovarde ou cedo ou tarde, alarde ao mar
Em suas mãos as marcas de escravidão
Siga em frente, coração que sente a falta
Daquele cantar....