Entre montanhas e campos das Vertentes
Onde a Estrada Real o tempo esconde
Emoldurada por matas e nascentes
Surge a beleza de Cristiano Otoni
Em nosso peito guardamos a memória
Mas nossos olhos apontam para a frente
Gravando alegres nas páginas da história
O nosso orgulho de ser Cristianense
Em São Caetano, onde tudo se inicia
No Engenho Velho, saudades e sabores
Ou na Capela da Santa que nos Guia
Histórias mil no Museu Amália Flores
Um homem sábio, ousado e corajoso
Pai das estradas de ferro do Brasil
Inaugurou nestas terras tempo novo
E em nossa história seu nome imprimiu
Na Estação, dos encontros e partidas
Onde esperanças brincavam de esconder
A Caixa d’água, tão rara, nos convida
A saciar nossa sede de viver
Tua riqueza maior é o teu povo
Com sua fé, a cultura e sua arte
Que salvaguarda o antigo e faz o novo
E que te faz ser querida em toda parte