Em matéria de amor
Ninguém, pode se dizer poeta
Em matéria de amor
Ninguém, pode se dizer doutor
Sempre aflito, a voar
Perdido
Nas asas disparadas
De um condor
Mesmo na alegria do leito
Estamos sempre indefesos
Na trilha, da armadilha
Que o desejo impõem
E o que dizer dos botões, caídos
E suas casas vazias
Nas alfaiatarias da vida
Cheias de alfinete e agulha
Daquela que fina mergulha
A costurar todo dia
Os trapos da nossa agonia
E nossos fracassos de amor
Sempre, sem anestesia
Sem se importar com a dor
Sempre, sem anestesia
Em matéria de amor
Ninguém, pode se dizer poeta
Em matéria de amor
Ninguém, pode se dizer doutor
E o que dizer dos botões, caídos
E suas casas vazias
Nas alfaiatarias da vida
Cheias de alfinete e agulha
Daquela que fina mergulha
A costurar todo dia
Os trapos da nossa agonia
E nossos fracassos de amor
Sempre, sem anestesia
Sem se importar com a dor
Sempre, sem anestesia
Em matéria de amor
Ninguém, pode se dizer poeta
Em matéria de amor
Ninguém, pode se dizer doutor