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Confira a Letra Kamikazes

Kaleb César

Kamikazes

Realmente agora vai ser bem difícil parar a ira do Kaleb
Cheguei pra cobrar
Tanto assunto pra falar que eu tô perdido dentro dessa embriaguez
Mais um gole pra acordar

2019 tem irmão que ainda é escravo
A visão já foi dada
Mais essa pra vocês não esquecer que eu ainda escrevo
Olha a baba! Haha

O que eu pinto na música é arte barroca
Aleijadinho da fala então senta
Até disseram que minhas rima é bem loca
Essência do rap dos anos 90

Inteligência e malícia ta bom?
Nunca foi dom, nem talento, é esforço
Prática é parte do papo de peso
Sede de subir, sair do sufoco

Abolição da licença poética?
Sem hipérbole meus verso destoa
Sem metáfora e sem métrica (eu sei)
Nunca abriu um livro e não fraga o Fernando Pessoa

Me trombar na rua? Tipo, não convém
Não vendo meu corre por notas de 100
Minha mente é terra onde meninos choram, homens e deuses também

Então cola!
Vou te apresentar a nova escola
Então cala!
Se falar demais é bala
Então cara!
Você mesmo, não minhas roupa, para!
E se trouxer sua irmã na banca: É pente e rala!

Palmital, só respeito e saudade
Peço a Deus, pra nunca mais voltar
Mas se for preciso; suave, humildade!
Camaleão! Me adapto em qualquer lugar

É que nós mata a cobra e mostra o pau
Sem medo de abraçar o rojão
Kaleb cara carai
Ouvi sua Carta de Advertência
Nessa nós vem com a de expulsão! (Fala aí)

Tu é doutor? Então me passa essa receita
Pra deficit de atenção, que cê não entra na cabeça
Gasto na track pra trancar essa tua boca
Quer pagar de original, mas só goza com pau dos outros

Já faz um tempo que eu deixei de ser colônia
Agora ando só de fragrância tô chique
Fraga fi a culpa não é nossa
Se princesa gostou e a gente fez bonito

Pena que a gente segue roubando as bolsa
Não das donzelas, mas sim dos trouxas
O souvenir aqui é de graça, leva dois, paga nada
Do tamanho de uma p***ca
Pra tapar essa boca

Aí vão falar que é revolta
Chamo revolução
Fuck xenophobia
“Ai volta pra tua terra”
Ooo filha da puta! Tu quer mesmo falar de invasão?

Pagando de alemão pra cima de judeu
Se achando Deus, esqueceram que eu sou ateu
Não tô crendo no que cê fala né irmão

+55 só soco no hino
Pounch Zidane, Materazis caindo
Moda é pounch like, tô na coast line
Porque tudo é linha
Mano, olha minhas rhymes

Descendo minha timeline
No outro dia eu vi uns parsa
Que confundiram qual carreira seguir, Oh hoje eu só vejo os ruim na mema carreira do pó

Eu Garrincha na cena, ceis são garrancho
Sigo distinto com rap, ceis detestando
Eu afrouxando o cinto, cê jé sentando
Eu escape da CG, ceis se queimando

É muito mais do que prepotência
O pa da fita aqui é ser diferencial
Ceis seguem sendo só xerox
Eu sigo avançando quintal

Só pow pow pow ta legal
Tão tio sai da reta
Tô fazendo meu
Só isso que me interessa
Gang gang quem tem pra troca hein
Chapa fala torto, quer manter postura ereta
Virou moda colocar favela
Nas grande tela e tal
Zé ruela, isso é muito mais que samba e carnaval
Vou deixar que cê reflita
O que minha lupa reflete
E só vou parar aqui
Porque fui convidado nesse feat

(Kaleb)

Luto pra mim sempre foi verbo
Não essas fita de substantivo
Rima bosta nas track se acha o esperto
Beatmaker bom não salva MC falido

É poucas pra estrelismo
Não lava uma louça e é real
Não tem o domínio do próprio idioma
Segura essa visão substancial

A chave pra isso aqui vai muito além da prepotência que eu tô vendo cês mostrando sem pensar que a inteligência construída na leitura pode te trazer fartura, é de ideia que eu tô falando, para de pensar em grana, buceta, drogas e fama, vou chamar seu rap analfabeto, feto nas linha contra minha lírica Stallone
Nóis fazendo fotossíntese, vocês são só o lodo
Olha o speed flow do cara, sem fazer esforço

Não encantou ninguém até agora
E cê diz que assina cheque
Loco, vida fake comigo não rola
Cês comprando gato ao preço de Kaleb

Ômega 3 pra upar intelecto
Comendo peixe, gasto meu dinheiro
Views no YouTube é osso ta certo
Guarda num saco pros cachorro rafeiro

Sem grana pro pão, disputando espaço
Com meus irmão, vigiando carro
Goteira na telha, e os balde no chão
Mais abaixo vem nossa autoestima
A grelha não vê nem carvão, nem carne vermelha
O que sobra pra janta é muxiba
O resto do resto do resto que depois da feira, ainda não foi vendida
Do Estado é só constrangimento, como se não fosse suficiente
Constrangir mentes que no futuro serão criminosas, muito provavelmente
Polícia invadindo, coração na boca, qualquer passo torto nos condena à forca
Tá aí pros playboy, conheça a real das viela
Bem vindo à Favela

Likes?
Tô cagando pra essa merda
Mic?
Minha válvula de escape
Hype?
Cê tá brincando né parceiro?
Essas palavra nunca entraram nas letra do Sabotage

Descarga que é pra ver se desce
Essas ideinha sem vocabulário
Chamam desconstruir, eu chamo desobstruir essas mentes que mais parecem vaso sanitário

Seleção que agora os que são falsos se irrita
Aprendizado como ensinou Basquiat
Artista ruim são aqueles que imita
Artista bom é os que sabe roubar

Nada se cria, tudo se transforma
Exceto quando tem meu nome no jogo
É que o nada não existe, e que o tudo já tem forma
Desculpa por fazer vocês de chacota

Eu tirei o pé da lama
Mas nunca a lama do pé
Me armando de livros, me livro de armas
É andar pra frente, nunca de ré

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