Para vir a saboerear tudo, não queiras ter gosto em nada
Para vir a saber tudo, não queiras saber algo em nada
Para vir a possuir tudo, não queiras possuir algo em nada
Nada, nada, nada, nada
Para vir a ser tudo, não querias ser algo em nada
Nada, nada, nada
Para vir a ser tudo, não querias ser algo em nada
Nada, nada, nada
Para vir ao que não gostas, hás de ir por onde não gostas
Para vir ao que não sabes, hás de ir por onde não sabes
Para vir a possuir o que não possuis, hás de ir por onde não possuis
Para chegar ao que não és, hás de ir por onde não és
Para vir de todo ao todo, hás de deixar-te de todo em tudo
Para vir de todo ao todo, hás de deixar-te de todo em tudo
E quando venhas de todo a ter hás de tê-lo sem nada, nada, nada querer
E quando venhas de todo a ter hás de tê-lo sem nada, nada, nada querer
Nada querer, tudo ter
Nada querer, tudo ter
Nada querer, tudo ter
Nada querer, tudo ter