Almas gritam infinitamente
Sedentas por sangue, cobertas de ódio
Vestidas no caos
Devaneio sombrio, ritual no escuro
Cabeças rolantes para prosperar
Disputa de flechas sob a luz da Lua
Fogueira se acende
Quem vai se queimar
Há o inimigo, será o traidor
Pois, sua carne não me alimentará
Não sou parte tua, não me comprarás
Sou ave que voa no lombo venoso de teus carcarás
Pertenço a terra, sou filho do chão
Centelha no escuro, mortalha assassina de tua escuridão
Resíduo da alma
Resíduo da alma
Alma