Aos olhos da serpente
Teus mundos veneram a carne
Que sucumbe o proibido
No antro das tentações.
É perfeita sua essência
Nas chamas mais ardentes da imensidão
Que queima toda a carne.
Veneno de volúpia e de sedução!
Seus sentidos são devorados pelo medo
Sua angústia a morte não confortará
E nada que tu faças seja justo
As tragédias desta vida vão te enterrar!
Teus sonhos tão desabados
Nas profundezas que construiu
No suplício que tu deixastes.
Sua vida é maldição
Que nela respirou
Todos os desejos em suas mãos
Levadas ao teu abismo
Coágulo de sangue e fornicação.
Seus sentidos são devorados pelo medo
Sua angústia a morte não confortará
E nada que tu faças seja justo
As tragédias desta vida vão te enterrar!
Assim... A volúpia infernal!
Assim... Este sangue derramou!
Assim... A volúpia infernal!
Assim... Este sangue derramou!
No princípio houve o meio
Para a carne só resta a dor
Não é nada como o fim
Na certeza que lhe ocultou
Viver neste sombrio
Não há mais antro nem tentações.
A desgraça se torna um véu
Cobrindo a sua alma em desilusões.
Seus sentidos são devorados pelo medo
Sua angústia a morte não confortará
E nada que tu faças seja justo
As tragédias desta vida vão te enterrar!