Os rascunhos que escrevo me acordam no meio das trevas
Assombrado pelas visões de meus sonhos outrora
Escrevo palavras amargas da essência sofrida
As lembranças das tristes tragédias malditas vividas
A festa dos mortos!
No banquete dos vivos!
Uma vigília e pouca luz
As linhas curvas e a sombra das mãos
A festa dos mortos!
No banquete dos vivos!
Uma roupa escolhida e um negro tecido vestindo
É melhor amassar e escrever o sepulcro tranquilo
Deixando os pequenos vestígios sangrar o papel
O sentimento negro nas fotografias
Neste velho papel meus carmas são as palavras
A sentinela velada que agora me acalma
Quieta acordada e tranquila
A serpente sussurra o teu nome
O espinho das flores nos vasos tão sujos de sangue
Negro jardim das lamentações
A festa dos mortos!
No banquete dos vivos!
Neste velho papel meus carmas são as palavras
A sentinela velada que agora me acalma
Quieta acordada e tranquila
A serpente sussurra o teu nome
O espinho das flores nos vasos tão sujos de sangue
Negro jardim das lamentações