Não volto atrás, mas se tu quiseres eu volto a ligar
Nunca é demais tentar tantas vezes se um dia acertar
É pena eu nunca ver no que te vais tornar
Depois de tantos dias
Em que os teus sonhos eram meus
É pena eu nunca mais poder te olhar
Um beijo ao fim do dia
Perdoa se eu não sei dizer adeus
Já nunca mais vou lá estar
Quando acordares
Coisas que só tu sabias entender
Agora eu vou viver a sós
Já nunca mais vou lá estar
Pra te abraçar
Tanto que escrevi, tanto por escrever
Pra alguém viver por mim o que eu imaginei pra nós
Nunca soubeste bem o que querias
Acho que nem agora o sabes
Nunca me senti compreendida
Como é que em dois eu sempre me senti de parte?
Tudo que fomos não vamos ser mais
Falavas dos outros mas fomos iguais
Dou um passo atrás, tu dás dois à frente
Nado normal e tu contra a corrente
Dizes que está mal mas não dizes por quê
E que estás confuso, eu pergunto: Em quê?
Fecho a porta à espera que ponhas o pé
Jogamos assim a trocar pontapé
Faço sempre a escolha errada de errar
E depois nunca sobra nada de nada
E hoje a porta está trancada
Mas a chave debaixo do tapete da entrada
Já nunca mais vou lá estar (nunca mais vou lá estar)
Quando acordares
Coisas que só tu sabias entender
Agora eu vou viver a sós
Já nunca mais vou lá estar (nunca mais vou lá estar)
Pra te abraçar
Tanto que escrevi, tanto por escrever
Pra alguém viver por mim o que eu imaginei pra nós
Faço sempre a escolha errada de errar
E depois nunca sobra nada de nada
Mas hoje a porta está trancada com dois trincos
Com o meu pé por dentro da entrada
Já nunca mais vou lá estar (nunca mais vou lá estar)
Quando acordares
Coisas que só tu sabias entender
Agora eu vou viver a sós (viver a sós)
Já nunca mais vou lá estar (nunca mais vou lá estar)
Pra te abraçar
Tanto que escrevi, tanto por escrever
Pra alguém viver por mim o que eu imaginei pra nós