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Confira a Letra Me Aprumando Pro Retoço

Porca Véia

Me Aprumando Pro Retoço

Eu botei bota nas duas patas de baixo
Manotei o barbicacho, botei talco no chulé
Grosei as unhas emparelhando as rachadas
Pra que as botas ensebadas me "cabesse bem nos pé"
Eu tenho medo de pisar em pé de moça,
De quebrar ulguma louça e de fazer algum rasgão
Quando me largo não tem chão que não sacuda
Naquele deus nos acuda bem no meio do salão

Agora sim! ninguém vai me pregar o grito
Nuca estive tão bonito num fandango assim tão fino
Sei que me chamam de gaudério meio grosso
Porque eu solto do caroço e me encomendo pro destino

Gosto de dança, só que ando destreinado
Sempre esqueço prá que lado me atiro num vaneirão
Se é prá esquerda, já me largo tropicando
Se alguém vem me atropelando,
É porque estou na contramão
Suo nas mãos, peço a deus que me defenda
De rasgar roupa de prenda tão bonita e delicada
E nas "melena" já passei graxa de pata
No xucrismo que retrata minha terra abagualada

Agora sim! ninguém vai me pregar o grito
Nuca estive tão bonito num fandango assim tão fino
Sei que me chamam de gaudério meio grosso
Porque eu solto do caroço e me encomendo pro destino

Que coisa linda um fandango de campanha
Onde a chinoca se assanha até o chico vir de baixo
A canha é buena num cantil feito de guampa
Que combina com a estampa de qualquer gaúcho macho
No fim do baile, tô com os calos arrebentando
Passei a noite dançando e quem paga a dor é os "pè"
Mas não tem nada! volto, embora galopando,
Outro sábadoesperando ir sentir cheiro de "muié".

Agora sim! ninguém vai me pregar o grito
Nuca estive tão bonito num fandango assim tão fino
Sei que me chamam de gaudério meio grosso
Porque eu solto do caroço e me encomendo pro destino

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