Eu sempre odiei suborno
Pagar pelo erro dos outros
E quem mente pra todos em volta
Mente pra si próprio também
O corpo em estado terminal
Perdido em algum terminal
E o valor de uma nota de cem
Depende do que você tem
E o lado carnal habitual
A matéria tornou-se ideal
Real, há males que vem para o bem
Porém já vi bens que vem para o mal
Ludibriando a mente dos irmão
Fazendo queimar corações de madeira
Quem lê bobeira é a população
E a revolução ficou na prateleira
Besteira é tretar com os irmão que não entende
Que o tempo é rei e a vida é passageira
Só o amor cura e o agora é sagrado
E a adolescência não é pra vida inteira
Acordado eu escrevo esses verso pesado
Pra quem se dispor ter uma vida mais leve
Não vou me propor a ser um leviano
E que literalmente minha vida me leve
Eu levo os que foram comigo na alma
E cravo em você minhas memórias também
Quem sabe assim quando eu for embora
Eu vou me sentir vivo no peito de alguém
Tudo bem se não, concordar com o que eu falo
Mas vivemos juntos temos que aceitar
Nossas diferenças, culturas e crenças
Servem pra aprender não pra nos separar, irmão
Olha como tudo muda a sua volta, normalmente
De repente nóis entende aquilo o que eles não queria
Que se o ego não importasse
As pessoas não mentissem
Talvez o amor nos salvaria
As vezes a vontade é sumir
Mas a saudade vai matar
Eu sinto que eu sou tipo um barco aqui
E em lágrimas ninguém vai se afogar
As vezes a vontade é de sair
Sumir, partir, sem nem ter pra onde ir
Só sair e só (só, só, só)
O mar e o Sol (Sol, Sol)
E a mente livre
Há meses eu já não saio de mim
Assumir meus erros, me admitir
Desatando nós, só nós
Desatando nós, só nós
E a mente livre
Quando eu entendi
Como que a terra girou
Quanto tempo se passou
Quantos se foram e nada mudou
Não dá pra comparar
Vida longa aos originais
Sua voz me faz tão bem
A salvação das alma é escolher o bem
Que tem dentro de você
Visão pra pelo menos perceber
Tudo que se passa a sua volta, sociedade escrota
NP zica saiu fora do lucro da boca
Que a paz não dá dinheiro e o sistema é bruto
Remédio pra câncer aqui é produto
Pixo é grito na parede do viaduto
Se ela arrasta abusa muito eu fico puto
Amor eu já pensei em tudo
Num barraco pra nós morar junto
Com horta e galinha no fundo
Yeah yeah, rei
Não preciso paga de louco
Pra fazer o corre virar um troco
Pelos oito pelo fim do sufoco
Cemzão na mão do meu irmão mais novo
O mercado rouba a brisa
De pensar em dinheiro e na escrita
Nunca quis essa responsa
Mas já que eu tô aqui então vai soma tudo com os irmãos e multiplica
A fé não se intimida então coragem na subida
É necessário sacrifício pra viver melhor a vida
Então nem vem pá
A firma é de responsa e a pancada é violenta
Eu quero morrer cantando minha dor
E viver compondo minhas falhas
Perante a minha natureza humana
Vejo neutralizado o meu ego
Espelho, espelho, espelho, espelho meu
Será que os meu heróis eram iguais eu
Ou eu que sou tão insano quanto os meus heróis
Ao ponto de permanecer num erro novo
E destrava de um velho certo conceito
De que nós somos mesmo herdeiros
De seus contos que
Me contaram que nascemos só para servi-los
Leis antigas colidindo
Modernismo, feministas, ativismo
Homofóbicos, racistas, protestantes, hipocrisia e o
Carnaval, abandono, terráqueos esquisitos
Malditos abusador de metrô
Mulheres tratadas como objeto
Olha onde foi que nóis chegou
Tá faltando amor e já faz tempo
Ela atrasou a esperança
Aqui é caso raro... Pouco alcançou
Sorte que nosso tá batendo dolindolindo
As vezes a vontade é de sair
Sumir, partir, sem nem ter pra onde ir
Só sair e só (só, só, só)
O mar e o Sol (Sol, Sol)
E a mente livre
Há meses eu já não saio de mim
Assumir meus erros, me admitir
Desatando nós, só nós
Desatando nós, só nós
E a mente livre