Eu quero ver quem vai fechar com nós
Eu quero ver quem vai somar com nós
Com a morena mais, e os parça mais louco da vila
E eu ouvi falar que o peito é a voz
Levanta a mão e pode pá que é nós
É os pretão, é os boy, las chicas, los vandalos
Levo los todos na camisa
Por um povo que cansou de sofrer
Era da informação é informação distorcida
Chacinas, esquinas, soldados ou pcc? Já nem importa mais
E eu vou fazer o quê, ver o baile rolando e os campana armado
E os freestyle, e os cana lá embaixo
Mas tá suave que hoje ta tudo pago
No sul da américa isso nunca funcionou
Estar na hora errada, no lugar errado
Então vai ser o que esta escrito nos céus
Disciplina e proceder pra vida
Desviando os mano, sistema cano metálico
Sangue subindo, mano
Cuspindo tudo, mano
Os canino afiado, mano
Dinheiro mágico e o tráfico formando fila
Entres esse ratos, cactos insanos
Lapido pensamento, é o mundo contemporâneo
É a voz do povo chegando rápido
Sobreviventes aos hábitos, pactos
Sangue na brisa
Críticos, cínicos, diagnósticos clínicos
Catuaba barata mas ta gelada
Presidentes cínicos, dependentes químicos
A selva é de pedra e a chuva é de bala
Com palavras mágicas os equilibristas, malabaristas de impacto
Com a tarefa apto adapto
Pistas com óleo
Sangue no córrego
Corre do fogo do cuspe do cão
São vários menor, metendo o b.o, então po por pó
Pra por pedra ele vende, longe mas chega
Quantos que eu já vi, se perder por aí
Enquanto por aqui, a meta é o mundo inteiro
Vê bem com quem que cê vai mexer
Sem, sem o rap não dá para viver
Essa é pra quem duvidou do rolê
Mundo da voltas só mosca pra vê
Deixa que falem, que falem, que falem de nós
O quê que tá acontecendo?
O quê que tá acontecendo?
Eu vejo como a fita é
Quando cola alguém que só vem testar a minha fé
E se, você não sabe como é
Mano, eu vou mostrar, mas “cê” não pode duvidar
É tipo pane, fome e o mulecote cresce como?
Em toda madruga vira fuga e não tem dono
Sem sono cresce no corre no porre já não tem como
Manipulam cromossomos irmãos
E como somos depende de onde viemos
Para matar pobres ganham prêmios (né george!?)
É o plano de guerra (né george!?) a terra é sua (né george!?)
Eu odeio o seu jogo, então ve se não fode!
Ó pode pá, é sem lógica, o que era parte é desgraça geológica
Isso me enoja e pá, mas nem pode moscar
Onde visão não é somente questão de ótica
E antes de julgar as fitas
Eu me entrego ao pensamento e reflito sobre o que faço
Conflitos, faixa de gaza, aflitos não segue o rumo
Consumo, feira de tudo, escravizado mesmo em casa é foda
Não adianta nem mentir pro irmão, falar que não
Depois vem a consciência e cobra
Eu prefiro mil verdades na minha lata, do que a mentira chata
Que arrasta, maltrata, sufoca, se toca maloca essa é a cota
Não mosca que nós trama na entoca, foca
Eu faço minha arte como eu sei
E de lei o que eu passei, não serviu para ser idiota
Se moca na volta tem os rota jão
Sai fora que chacota aqui não conta, brota
Eu faço minha arte como eu sei
Canto às 3h, trampo às 6h
E não preciso de coca
Eles nem sabem a metade do que eu penso
Metade do que eu posso
Metade do que eu vejo
Metade do que eu sinto
Metade do que eu sou
E ainda querem me julgar
Eles nem sabem a metade do que eu penso
Metade do que eu posso
Metade do que eu vejo
Metade do que eu sinto
Metade do que eu sou
E ainda querem me julgar
Eles não sabem de nada