Não trago nada guardado
Que não seja com suor
Que não seja de verdade
Que não seja por amor
Não levo mágoa no peito
Não alimento o rancor
Pra quê plantar tempestade
Só pra colher dissabor
Menina eu ano a vontade
De pés no chão no arrebol
Curtindo o mar da poesia
E a brisa do por do sol