A seca jamais vai deter
O sertanejo, que é forte
Ele aprendeu a combater
Tudo sem apego à sorte
Se o céu deixa de chorar
Açude não conta lágrimas
Se a terra para de suar
Lavoura cai em desgraça
Sertanejo honra seu cercado
Mesmo diante da dor
Pois lá se planta o umbigo
Que germina amor
Sertanejo honra seu cercado
Mesmo diante da dor
Pois lá se planta o umbigo
Que germina amor
Amor!
Amor!
O sertão tem aversão à seca
E ela nem se incomoda
Chega quando bem deseja
E deixa a economia torta
Políticos se valem disso
Para manter o infame poder
Articulam ações como feitiço
Pensando que ninguém ver
Sertanejo não quer esmolas
Mesmo diante da dor
Necessita é de infraestrutura
Para ignorar aproveitador
Sertanejo não quer esmolas
Mesmo diante da dor
Necessita é de infraestrutura
Para ignorar aproveitador
Ô, ô, ô!
Ô, ô, ô!
Ô, ô, ô!
Ô, ô, ô!
Ô, ô, ô!