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Confira a Letra Nunca Por Cifrão (Parte 2)

Sombra Periférico MG

Nunca Por Cifrão (Parte 2)

Nunca por cifrão fecha a tampa do caixão
De quem, sonhava em me ver comandar rebelião
Depois da fita forte na explosão do carro forte
Na inter estadual fugindo com os malotes
Que infelizmente termina com três vigias mortos
E um ferido confuso sem saber que levaram o bote
Não quero fazer parte da quadrilha de fuzil
Mascarado de palhaço sorrindo dando fuga a mil
Sem entender que também faço parte do jogo
Do ciclo vicioso que resulta em corpo decomposto
Não quero ser como o rato que cai na armadilha
Com a cabeça decepada na ratoeira por causa de comida
Eu não quero não vou ser, mais uma peça chave
Da investigação que vai parar atrás das grades
Ou se pá que vai morrer na troca de tiros
Por não se entregar, culpado pelo latrocínio
É isso que o governo quer, que a sociedade quer
Mais um desassistido comendo na mão do lúcifer
Na cena do crime feito marionete
Em punho as quadrada as granada lá se vai mais um muleque
Que se iludiu com os furador as cromada os click e cleck
Na cena do crime pois uma pà de inocente em cheque
Click cleck no chão, não se meche cuzao
Isso aqui um assalto, e ninguém tá de brincadeira não

Nunca por cifrão fecha a tampa do caixão
Não quero ser o próximo defunto tô correndo de prisão
Tô na missão de resgate dos irmãos
Que não tiveram opção e se armaram em busca de uma solução

Lamentável já prevejo os verme os polícia
Os urubu de plantão a notícia os cu a perícia
Com a prancheta na mão, dando baixa no CPF
Do iludido com os click cleck moscou foi colocado em
Cheque

A vida do crime não tá mel pra ninguém
No jogo de xadrez mais uma vez morre bandido e refém
Os gambezinho não sabem negociar
Faz um alvoroço do carvalho e no final ainda quer matar

Mg século xxl aqui não vejo melhorias
Só sangue escorrendo nos beco dia a pós dia
Os muleque já nascem preparados pra matar
Pra guerrear pra ver a mãe do inimigo chorar

Mó desespero e agonia no velório
É notório., a quebrada em peso com sangue no zoio
Me lembro bem do parceiro beto caído no chão
Também do gamba crocodilagem tiro de oitão

Ciclo vicioso no crime é só desgosto
Chumbo vai chumbo vem mais um corpo boiando no esgoto
Esse é maldito resultado do cifrão
Cemitério clandestino ou trancado na prisão

Uma das piores prisões é a prisão sem muro
Aquela que na qual você, vive trancado no obscuro
Sem saída e sem oportunidades
A luz no fim do túnel irmão é só miragem

Nunca por cifrão fecha a tampa do caixão
Não quero ser o próximo difunto tô correndo de prisão
Tô na missão de resgate dos irmãos
Que não tiveram opção e se armaram em busca de uma solução

O governo opressor nunca nus deu valor
Nus deram o básico pra que suportemos a dor
A humilhação na empresa do gravatinha cuzão
Por um salário mínimo suga o sangue dos irmãos

Empregado sem direitos benefícios insalubridade
Não tem passe de ônibus de baixo de chuva é só maldade
Proposital mó pilantragem então
Depois abre o bocão quando tá na mira de um oitão

Brasil inconsequente deficientemente
O crime predomina, e ataca a nossa gente
De todos os lados mó veneno dentro dos barracos
Fome miséria isso nus deixa revoltados

Doença incurável o final aqui é trágico
O sistema de saúde nem vou falar que é precário
Unidade pronto atendimento é embaçado
Chega com dores na barriga e sai finado

Consequências do descaso deixa rastro irmão
Mas o crime não compensa o resultado é cadeia ou caixão
De que adianta estatua fama e glória
Se no final é velas acesas cheiro de rosas

Mais uma vez em cena pelo resgate dos irmãos
Nunca por cifrão, não caia na maldita ilusão
Fato crucial gangsta som de ladrão
Sombra periférico tamo junto é nóis na fita jão

Sombra periférico (fato crucial)

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