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Confira a Letra Meus Próprios Atos Eu Respondo (part. Carolzi)

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Meus Próprios Atos Eu Respondo (part. Carolzi)

Agora eu não posso desapegar
Escolhi o meu caminho, até o fim quero trilhar
Sempre foquei na missão, e não vou deixar
Pergunta na vida ser mal respondida
Trazendo ferida pra me machucar

Agora eu não posso desapegar
Escolhi o meu caminho, até o fim quero trilhar
Sempre foquei na missão, e não vou deixar
Pergunta na vida ser mal respondida
Trazendo ferida pra me machucar

Quem me fez nascer?
Quando vou morrer? Quem quer paz?
Quando vão fazer ela acontecer, é demais?
Ter alguém que cola com a mesma responsa da tenáz

Que não queira me abraçar, pegar impulso e me jogar pra trás
Me colocaram na parede pra ver meu talento
Quis ajudar abracei causa e fui contra o vento
Qualquer coisa invento, improviso é meu sustento

E nem é cem por cento, mas é o centro que livra do tempo
Desperdiçado que te faz vagar vazio na estrada
A pensar em nada, mente brilhante mas deslocada
Cada dia constrói um degrau pra perto da farsa

Mascarada acompanhada de algo subliminar
Que te faça se iludir a ponto de se gabar
E mais tarde ver que mesmo caminhando
Já passou voando e que não é só o mal no mundo
Que nos faz chorar

(A ilusão trás mais danos do que qualquer fato pode causar)
Quando te estenderem a mão não veja como caridade
Mesmo que seja o melhor, não perca a simplicidade
Pessoas pra te invejar vão ter trocentas na cidade
E as boas que tem valor são teoria ou raridade

Passos na estrada livre como qualquer arte
Carrego um fardo na mente chamado de realidade
O peso dobra a cada dia e me mostra as partes
Sem resposta como as perguntas no começo das minhas frases

Agora eu não posso desapegar
Escolhi o meu caminho, até o fim quero trilhar
Sempre foquei na missão, e não vou deixar
Pergunta na vida ser mal respondida
Trazendo ferida pra me machucar

Agora eu não posso desapegar
Escolhi o meu caminho, até o fim quero trilhar
Sempre foquei na missão, e não vou deixar
Pergunta na vida ser mal respondida
Trazendo ferida pra me machucar

Continuo
Olhar na minha vida aceleração contida
Pra nunca tropeçar na batida
Aprendi que quem tropeça em matéria de sentimento
Não merece carregar nem o seu próprio batimento

Então selecione um objetivo
Pois seu coração tem que valer muito mais do que um distintivo
Na mente carrego um sonho, na visão eficácia
E no sangue que bombeia, felizmente só hemácia

Bato no peito, e honro meu momento
Carrego rap na veia em forma de argumento
Todo passa-tempo é bem remunerado
Porque ajuda a alienar quem ainda não foi formado

E será que é tudo bem ter o costume?
Trata o rap como hobbie se o bolso tiver volume
Vou lapidar o meu corpo, pra não ficar oco
Porque a base eu já tinha, agora só resta o topo

Passos calculados da matriz
E a forma de calcular é pensar que foi assim que a vida quis
Eu rimando e colhendo as conquistas, me impondo
Apanhar da própria vida pra expressar tudo compondo

Acordando e correndo desse quilombo
Que me faz trabalhar sem receber
Tudo aquilo que tanto sondo
E presta atenção no que eu tô dispondo
Cuida do que for seu
E deixa que meus próprios atos eu respondo

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