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Confira a Letra Filosofia da Penumbra (O Grito da Minha Alma)

Teo Liberté

Filosofia da Penumbra (O Grito da Minha Alma)

Mais um fim de tarde e eu amanheço
Vou escrever senão eu esqueço
Vou inventar quem sou mais uma vez
E vou esquecer outra vez

Vivo em algum lugar que sinto que vou estar
O tédio é tão lindo e desesperador
Ninguém suporta sua própria dor
Vou inventar e desinventar
Deixa estar, deixa estar
Não estar

Mundo azul, verde, colorido, ninguém te dar ouvidos
Deus não tá na igreja mas sim na natureza
Eu não ouço os pássaros nem os rios
Eu não ouço o vento nem os bichos
Eu não ouço o mar, eu não ouso amar
Nem o mar, nem amar
Só o desespero, imediatismo

Quem sou eu?
Quem sou eu?
Quem sou eu?

Procuro alguém para amar
A dor da ilusão
O apego a ficção
Dói menos que a razão

Pergunte todos os dias quem sou eu
Porquê eles não vão te lembrar
Vão te julgar
Manipular
Escravizar

Uma única estrela em todo anil
Duas árvores, meias portas, nenhum fuzil
Frases tortas, frases tortas, frases tortas
Frases tortas

Estou no céu ou no fim?
Atrás da igreja? Espero que sim

A colheita floresceu
A floresta, floresceu
As frases continuam tortas
E eu só vi o breu

Todos tentam chegar a perfeição
Preencher vazio sem solução
Afinal, o que é a perfeição?
Consumir, destruir, ostentar
Não ver e não falar?

A colheita floresceu
A floresta, floresceu
As frases continuam tortas
E eu só vi o breu

Procuro alguém para amar
A dor da ilusão
O apego a ficção
Dói menos que a razão

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