Do Alto vem! No Alto vem!
Povos do Rio Negro celebram Dabacuri
União de cuidado e calor
De cuias feitas em mãos passadas por gerações
Arapaso, Baniwa, Bará
Correm o terreiro
É sagrado louvar
Do Alto vem! No Alto vem!
Povos do Rio Negro celebram Dabacuri
Barasana, Baré, Desana, Hupda
Não tenham medo
Forte é nosso bradar
Isolados das águas: Uapés, Curiari
Karapanã, Koripako
O barro reacende ser encantado
Kitiria, Kuneo, Makuna
Mirity-tapuya, Pira-tapuyaa
É de raiz anciã tecedura
Tariana, Werekena, Waranaçu, Pacumaê
Cantos se enlaçam em forte voz una
Amazônia indígena, sabedoria milenar
Todos em peles desnudas
Compartindo cuias a eternizar
Mantenham a feliz esperança de pé!
Formigueiro em mil Paikcés
Formigueiro em mil Paikcés
Sou Munduruku, guardião contra a grande destruição
Tragam os nativos para a resistência dos mil nomes
Nunca esqueçam
Mantenham a feliz esperança de pé