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Confira a Letra Galope Limeiriano

Walter Lajes

Galope Limeiriano

De lá de Olinda o bonde chegou
Trazendo alfenim comprado no Acre
A boca de tia só presta com lacre
A mosca só entra porque não fechou
A porta não fecha que o ladrão levou
O ladrão correu querendo voar
Num 737 vai montar um bar
Que Deus me defenda de cobra que vôa
Ninguém vira gente se não for pessoa
E vive nadando na beira do mar

De posse da toga vesti a batina
Contei minhas nicas pousando de Nero
Quem diz que é tem-tem nem é quero-quero
Meu jegue retou-se e não se afina
Com o pé de relógio que eu trouxe da China
Meu grilo tá rouco nem pode dançar
Meu sapo tá louco só vive a rezar
Me deuconstipiu na navegação
Que eu troquei um bote por um caminhão
Que nunca se atola na beira do mar

Num dia de lua cantei um mourão
Derrubei martelo que vinha a galope
Depois um anão acima do tope
Subiu no juá pra tirar melão
Nunca tive medo de assombração
Mas se é meia-noite eu não posso cantar
Porque a pavôa vem me devorar
Por isso só canta na praia ou no cais
Morrí uma vez mas não morro mais
Pois sei que me salvo na beira do mar

Fiquei inveréve numa pulustria
E um velho tromposo se via proscóide
Nadando nervoso cuspiu alcalóide
Chanchoutrolinete no choque da enguia
Foi melro, arraia, foi sapo, foi gia
Subindo aos montes só pra lhe pegar
Dessa livusia eu quero escapar
Suponho que tudo hipoticamente
Foi fruto dum sonho no inconsciente
Neofilejando na beira do mar

Letra: Walter Lajes
Música: Clauber Martins

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