Acordo a manhã, o amargo da noite entorno,
Rogo teu perdão, teu nome em pranto invoco.
Vem o sol inverter o meu mundo,
Tuas memórias caladas no escuro,
O meu padecer soturno,
Minha canção esquálida.
Lívida, pairavas trêmula,
Foi fraca minha voz ao chamar-te.
Sucumbiste, amor! Fracassaste, estrela!
Adormeço meus olhos para não mais rever-te.
Adormeço insone; acordo dormente.
Não conheço força que vá suportar
Este instante, esta tamanha perda,
Nem haverá meu peito de suportar
O irromper de tantas tristezas.
Não existe dor qual a que em mim se instala,
Dilacera, retalha,
Não há mais amor, enfim.