Sinto a porra dos meus sonhos se intoxicando
Essa vadia lê a bíblia e formou uma família
Alguns manos crescendo, foda-se a confiança
Foda-se esse emprego, insegurança guia
Anônimo, sinônimo do meu maldito nome
Demônios, hormônios, não sei de quem é a culpa, mano
Com tempo sobrando
Seria se a gente já tivesse a grana
Mas Deus nos deu a culpa da
Ignorância
Eu soube a diferença de ambição e ganância
E foda-se se o rap virou tipo um pique nique
Eu vou levar as bolacha, toalha, chegar de gravata
Mano, tão quebrada
Que disseram que é proibido ter um pouco de auto estima
Controle de narrativa
Extra proliferação de empoderamento
Sem vender crack ou estar na faculdade
Caminho do meio
Evito crises prematuras
Tipo a da meia idade
Tudo o que eu posso ser, não cheguei nem na
Metade
E quem me apoia? Quem te apoia?
Subcelebridades?
Garotas brancas como Luíza Sonza nunca tombam
Oportunistas raciais querendo as credenciais
E no meio disso tudo, pensei que se foda a paz
Pensando bem, eu mataria por isso
Eu morreria por isso
Mano, eu já rezei por isso
Eu quero viver por isso
Fiz sacrifícios por isso
Ainda me fodo por isso
Sem mais tempo em desperdício
Vejo a porra dos meus manos se intoxicando
Filhos da puta nos culpam
Não perguntam da cura
Qual o debate correto pra ainda botar no palco?
Pros brancos muito escuro, e pra preto muito claro
Cenário, a cidade é cinza
Falso estilo de vida
E que se foda o seu insta
Esconda bem a sua vergonha!
Voalá!