Por que invades o meu mundo
Fazendo de mim moribundo
Trazendo em mim um profundo sofrimento?
E sem o menor alento, sigo assim
Esperando do deuses o milagre pluvial
Fazendo assim esta sofrida jornada
Desde os sombrios negreiros no canal
E eu corrompido, nego minha negra pátria
Face ao negacionismo existencial
Desprovido de esperança em minha amada e simplória insurgência
Ora diabólica, ora sacra
Mas qual alternativa me dá
Ó ocidente colossal
Ostentando a invalidez laboral
Total, Shell
Total, Shell
Total, Shell
Total, Shell
Mendigando aos montes, minhas crianças sucumbem
Mesmo antes do maternal
E sem horizontes sigo vendo-te gozar de minhas riquezas naturais
Patrimônio meu, subsistêncial
Atribuindo o seu saque, como meu
Culpando-me de minha sã inconsciência
Restringindo-me à sua vaga vontade
Vos sois o ocidente enquanto eu?
Um primitivo