(Quisera, quisera, quisera)
Quisera que fosse meu
Metade desse amor que me ignora
Que trocas com alguém que só te explora
Que nem sequer te traz no coração
Quisera que fosse meu
O brilho desse olhar que jogas fora
Olhando para alguém que não te ama
Que nem sequer te espera no portão
Quisera te dar o amor
Que guardo no meu peito
Que vai me sufocando sobre o leito
Fazendo eu mais e mais te desejar
Quisera que ao menos
Me olhasses com ternura
Que ao menos me livrasses da loucura
Que aumenta mais e mais por te adorar
(Quisera, quisera, quisera)
Quisera que fosse teu
O pranto que hoje molha no meu rosto
Sentir morrer na boca o mesmo gosto
Das lágrimas que caem sem cessar
Quisera que fosse teu
O desespero que hoje me alucina
Que bate no meu peito e me domina
Fazendo um grande amor se acabar