A Lua surgindo
Na mata sorrindo desperta o sertão
Com meu pingo amigo
Procurando abrigo pra uma canção
E tu na janela
Faceira e tão bela escuta o violão
Seu amor cantando
Magoado e chorando por tua paixão
E tu desprezando
Quem está te amando este seu coração
Um dia você
Vai arrepender da ingratidão
Eu bem reconheço
Que eu não mereço este seu galardão
Nasci na pobreza
E tu na riqueza e na separação
Adeus linda ingrata
Adeus serenata, não vou cantar mais
Estando cantando
Estou te maltratando nos versos que sai
No meu violão
Que soletra a paixão não toco jamais
Procuro esquecer
Pra ti não sofrer e viver em paz