Sendo assim, continuo no duo com a vida paga
Se sua me instiga saga, situo na zona norte
Trouxe os que começaram junto por moda e acham que acaba
Meu suporte não é só sorte, isso daqui é família forte
Delírio, e o Dé pós lira, SPVic ofende toda a história, se cria, e só quem é, só quem é entende
Só quem quer, só quem quer nunca se vende
Mas se a vida cobra caro eu vou pagar sendo presente
E olha só, não é fácil, prefiro não olhar pros lados
Só faço a minha e pra família apresento o mercado
Se tá junto tá do lado, fortalece aliado, permanece calado se quem fala sabe mais
Tamo junto espalhado a fama é ser falado
E eu sempre escuto sendo justo: O que é esse Haikaiss?
Rapaz, outros quinhentos, poucos equipamentos, muito conhecimento
Sei que trouxe ao começo, ter talento
Me apresento o tal, do SPVic
Da F2D faço minha parte bem feita, no mic ou no PC
Sempre criei minha receita, scratch, vinil ou CD (o moleque representa)
Até nas letras, não tem suspeita
Moleques me testam, nunca me viu então olha pras paredes que restam
Tô aqui, tu manda aqui
Sei, que fortaleci
Não gosto de escrever assim más você precisava ouvir
Modéstia parte, diminutivo de realidade
Usam como escudo pra inveja da sociedade
Apartiu o apreciador de sua estabilidade
Malandro o mais light, pra ver o jogo aperta o start (Ae Spinardi)
Juntando uma virtude útil
Mostrando que ela existe até no seu julgado fútil
Pra que não se sinta inútil
Pensa, escolhe, vise e lute
O som da verdade, escute
[?]
O que, se tu não pratica no ramo, que seja feliz no seu
O caminho se faz andando, marchando contra o atraso
Classifiquei alguns dados
Belo traste verdadeiro, mas seu rosto ativo é falso
Em minha mera conduta, peço desculpa se não agrado a bela da Cinderela
Sou tipo, uma sentinela que exploram em pompeias
Que conquistam plateias
Que conquistam plateias
Que conquistam plateias
É como se fosse um fervor de ideias em uma panela
E a explosão de luta, a transparência que sou parte dela e sela
[?]
De calça big, jac e marra estampada na cara
Anda gingando e olha torto, encara a rapaziada
Se julga mala, mas fica em choque quando passa na frente da favela
Ele não para, se cala, aperta o passo
Mais um otario, não é do rap
Sua roupa, pé de breck não te faz ser um rapper
Mostra sua boa imagem, mas com tudo, sem conteúdo
Tiro no escuro, o verso iludo, eu jogo duro
Conhecimento de vivencia inspirado com a visão
Olhos aperfeiçoados pra maldade do mundão
Não puxo o gatilho não, eu puxo o mic e entro nessa vibe do rap do bom então
Sem se malandrear, rap não é pagar de slic, é correria, charmosão pras mina gostar
Tem que saber chegar, ter humildade e respeito
Hoje se cria inimigos por subir perfeito
Sou de Santana, ZN, com humildade não treme
Não fica bambo, estoura a bamba atrás do verde pra mente
Pro Mandaqui eu chego, e no Lausanne eu passo
Na Santa Teresinha, construí meu passado
Sentado a fogueira, a luz de sexta-feira
Na bola de meia, 155 na batata da feira
Na roda não tem pilantra, talarico e safado
Moleque é gíria, mas castigam pela lei do asfalto
Da licença pra Santana chegar
Em peso intenso mostrar, a inteligência e que o hip-hop é imenso
Eu sei que é tenso viver, tratado como moleque
Querendo apenas nossa fase, a unificação do rap, skatista unido
Largado na pista, mundrungo, quando eu acho que já sei, ai vou mais afundo
E descubro ideias diferentes pra poder escrever na folha e divulgar
Que tem pra trocar, que não vai ficar na encolha
É muita gente falando, bocas ali escutando
Absorvendo os boatos e espalhando no ato, sem saber se é fato
Consumado é mato
No final das contas, é você quem paga o pato
Nossa rotina é bela, mas não e igual as da tela
Aqueles manos que mais tem, é aqueles que mais miguéla
Aquele que determina o que se diz por estudo
Quero ser bom em um só
A ideia é fazer com tudo
Peço proteção a cada ação em pró dos irmão, que sente a situação
E vive junto, pra dizer que não foi em vão
Chega pra mãe e falar que não vai estudar
Por que hoje vai trombar os vagabundo
Peço também pros caras do bem que não se venda
Largar todo seu hobby pra poder viver de renda
Peço pra mim e que os bico não me surpreenda
Se por um acaso estiver fazendo o portão de agenda