Prefiro falar do agora, escute meu repente
A poesia não tem hora, tá na cabeça da gente
Ela é do tempo, senhora, pra um coração carente
Da era do tempo, do hoje, de outrora, meu passatempo
O romper da aurora, me tira de tempo, doce senhora
Se falo depois o repente muda, a poesia exalta
Mas cala, é muda, me faz muita falta, e muito me ajuda