Não repara na pilha de livros no chão
Nem no copo sujo em cima do balcão
O tapete tá torto, a cortina tá aberta
O cenário não segue nenhuma linha reta
Quem olha de fora acha que o mundo caiu
Que a tempestade passou e ninguém viu
Mas existe um sistema nesse meu labirinto
Onde cada objeto reflete o que eu sinto
Bagunça é quando a gente perde a direção
Quando a sujeira encobre a visão
Aqui não é isso, entenda a nuance
É só a estética do nosso romance
Com a vida real, que amassa e que dobra
Onde nada falta e também nada sobra
Se você alinhar, eu vou me perder
Tem coisa que só fora de ordem pra gente entender
Meu cabelo despenteado é sinal de vento
A cama desfeita é sinal de momento
Gente muito engomada tem medo de chuva
Vive a vida pisando com pingo e com luva
Eu prefiro o rascunho, o risco, a poeira
De quem vive a semana e não só a sexta-feira
Tudo tá no lugar, na minha geografia
É a desorganização em perfeita harmonia
É desarrumado, não é bagunçado
Tem vida pulsando em cada metro quadrado
Não confunda descuido com liberdade
A minha desordem é pura verdade
Onde você vê caos, eu vejo cenário
A vida não cabe dentro do armário
É desarrumado, é torto, é assim
O jeito que o mundo funciona pra mim
É desarrumado, não é bagunçado
Tem vida pulsando em cada metro quadrado
Não confunda descuido com liberdade
A minha desordem é pura verdade
Onde você vê caos, eu vejo cenário
A vida não cabe dentro do armário
É desarrumado, é torto, é assim
O jeito que o mundo funciona pra mim
Não repara na pilha de livros no chão
Nem no copo sujo em cima do balcão
O tapete tá torto, a cortina tá aberta
O cenário não segue nenhuma linha reta
Quem olha de fora acha que o mundo caiu
Que a tempestade passou e ninguém viu
Mas existe um sistema nesse meu labirinto
Onde cada objeto reflete o que eu sinto
Bagunça é quando a gente perde a direção
Quando a sujeira encobre a visão
Aqui não é isso, entenda a nuance
É só a estética do nosso romance
Com a vida real, que amassa e que dobra
Onde nada falta e também nada sobra
Se você alinhar, eu vou me perder
Tem coisa que só fora de ordem pra gente entender
Meu cabelo despenteado é sinal de vento
A cama desfeita é sinal de momento
Gente muito engomada tem medo de chuva
Vive a vida pisando com pingo e com luva
Eu prefiro o rascunho, o risco, a poeira
De quem vive a semana e não só a sexta-feira
Tudo tá no lugar, na minha geografia
É a desorganização em perfeita harmonia
É desarrumado, não é bagunçado
Tem vida pulsando em cada metro quadrado
Não confunda descuido com liberdade
A minha desordem é pura verdade
Onde você vê caos, eu vejo cenário
A vida não cabe dentro do armário
É desarrumado, é torto, é assim
O jeito que o mundo funciona pra mim
É desarrumado, não é bagunçado
Tem vida pulsando em cada metro quadrado
Não confunda descuido com liberdade
A minha desordem é pura verdade
Onde você vê caos, eu vejo cenário
A vida não cabe dentro do armário
É desarrumado, é torto, é assim
O jeito que o mundo funciona pra mim