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Confira a Letra A Morte da Saibeira

Jokin Corleone

A Morte da Saibeira

Em um tempo de miséria, governo de corrupção, a cidade se sucumbe
Em meio ao calor infernal, não posso parar, pois se o serviço não acabar, o meu pai vai me deserdar

A saibeira me assombra, vive quente sem parar, vermelho novo só me fode
Nenhuma gota de água pra tomar, é melhor desistir e ir pra casa me molhar

Isso não tem condição, não dá nem pra plantar feijão, nesse pobre mundo sem vegetação

O frio nunca esteve aqui, a seca sempre esteve presente
O calor da saibeira mata mais que muita gente, se todo o mundo fosse assim
O número de mortes ia disparar, e agora um dia na saibeira, já te faz delirar

A botina eu já calcei, a calça jeans eu já botei, mais um dia de trabalho
Eu já tô é cansado, só a noite que eu tomo um banho gelado pra aliviar o meu caralho

Em um tempo de miséria, governo de corrupção, a cidade se sucumbe
Em meio ao calor infernal, não posso parar, pois se o serviço não acabar, o meu pai vai me deserdar

Minha mãe está preocupada, meu irmão está a chorar
E a desidratação está me fazendo desintegrar

Os cornos dos meus amigos, não param de me zuar, todo dia na escola
Eles tentam me estrupar, mas logo eles desistem depois de perceber
Que meu corpo tá tão quente, que se encostrarem em mim vão derreter

Como eu queria algo gelado pra comer ou beber, mas o calor da saibeira
Pode fazer qualquer um derreter, mesmo antes do aquecimento global começar
A saibeira já era o terror do sabiá

Em um tempo de miséria, governo de corrupção, a cidade se sucumbe
Em meio ao calor infernal, não posso parar, pois se o serviço não acabar, o meu pai vai me deserdar

O meu tempo é pouco, um segundo aqui é menos três anos de vida
A saibeira é pior do que chacina, aqui chega a ser pior do que fumar cocaína
Me sinto tipo arthur morgan, um homem bom mas que não presta
Depois de tantas escolhas ruins, morrer na saibeira é o que me resta

Em um tempo de miséria, governo de corrupção, a cidade se sucumbe
Em meio ao calor infernal, não posso parar, pois se o serviço não acabar, o meu pai vai me deserdar

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