Lágrimas Em Silêncio

A chuva cai lá fora, espelhando a tempestade aqui dentro
Um vazio que consome, um lamento sem alento
Olho o mundo pela janela, distante e inalcançável
Um mar de rostos apressados, num ritmo implacável
Ninguém nota as lágrimas que escorrem em silêncio
Ninguém sente a dor que rasga o meu peito, em desespero intenso
A ingratidão me cerca, um manto de espinhos e solidão
A falta de amor me afoga, em profunda desilusão
As palavras ecoam, como ecos num vale deserto
Julgamentos cruéis, que dilaceram o meu incerto
Coração ferido, cansado de lutar em vão
Buscando um abraço, um alento, uma mão
Ninguém nota as lágrimas que escorrem em silêncio
Ninguém sente a dor que rasga o meu peito, em desespero intenso

A ingratidão me cerca, um manto de espinhos e solidão
A falta de amor me afoga, em profunda desilusão
Tento me esconder nas sombras, camuflar a minha fragilidade
Mas a tristeza me persegue, com sua cruel voracidade
A esperança se esvai, como a névoa ao amanhecer
Deixando apenas a dor, e a vontade de desaparecer
Ninguém nota as lágrimas que escorrem em silêncio
Ninguém sente a dor que rasga o meu peito, em desespero intenso
A ingratidão me cerca, um manto de espinhos e solidão
A falta de amor me afoga, em profunda desilusão