Preciso de paz
De um pouco de razão
De um estranho de um irmão
Uma tocaia qualquer
Renegando o que tem
Se vai mais um ninguém
Juntando cacos pela estrada
Até a linha que nunca pode atravessar
A tão forte é
Essa metade de mim
Raiz e luz interior
Vou além
Ainda resta muita força
É tão velho se ver
Prédios novos tantas mãos
Sangue escorre entre os calos
Dentre famílias com fé
Novas mentiras na TV
Comendo resto das migalhas
Juntando trigo com a navalha
Seguindo a linha
Que nunca pode atravessar
Seguindo a linha
Que nunca pode atravessar
Vou juntando contos dessa estrada
Com vida e dor embaraçada
É tanta coisa pra aprender
Tua riqueza mutua com brasa
Corpo de pobre resta as marcas
Sigo com meus planos pra viver feliz