Mariah, no norte, no sul
Lágrimas caem, escorrem no chão
Coração pesado, cheio de solidão
Na quebrada o tempo é cruel
Mas eu levanto, voando no céu
Mãe chorando na cozinha, panela vazia
No espelho vejo a menina que a vida desafia
Marcas no rosto, cada uma tem história
Cicatrizes que gritam sobre luta e vitória
Chorei sozinha, engoli o meu orgulho
A dor foi o aço que moldou meu futuro
O mundo é cruel, mas eu sou mais forte
Se tem tempestade, eu trago a minha sorte
Lágrimas caem, mas eu vou continuar
Com cada gota, aprendo a lutar
O chão pode tremer, o céu pode escurecer
Mas no final sou eu quem vai vencer
Nas ruas escuras, eu aprendi a correr
Fugindo de quem tenta meu brilho esconder
Promessas vazias, eu já ouvi demais
Agora quem comanda o jogo sou eu, rapaz!
Noite fria, mente quente, cheia de visão
Transformo a dor em arte, rimo com o coração
Cada lágrima caída é um verso que escrevo
Minha voz ecoa forte, carregada de relevo
Lágrimas caem, mas eu vou continuar
Com cada gota, aprendo a lutar
O chão pode tremer, o céu pode escurecer
Mas no final sou eu quem vai vencer
Minha alma é de aço, mas ainda sente
Lágrimas são armas pra quem é valente
Transformo o sofrimento em força pra subir
Enquanto eles caem, eu só sei evoluir
Lágrimas secam, mas o brilho permanece
Cada queda ensina, cada dor enriquece
Aqui é Maria, dona da minha estrada
Escrevendo o futuro com força e risada