Mesmo que pareça inverno, e tudo esteja tão gélido
Sem esperança, o que nos resta?
Nada, não nos resta nada
Folha jogada ao vento sem rumo
Dor lancinante no peito escuro
Nada, não nos resta nada
E ainda sem a primavera, e o amanhã vem sem pressa
Que o vento sopre sua vida, lanço de mim essa agonia
Do tormento faço o meu silêncio, pois o que vejo não espero
Que a esperança que lhe falta venha da sua fé
Uh
Mesmo sem a primavera vem o amanhã e lá fora o vento sopra
Lanço de mim o tormento
Sem esperança o que nos resta?
Nada, o que nos resta? Nada
Que um mar de sonhos nos espera, o que virá?
O vento sabe a direção certa, o que virá?