O bagulho é doidão
Se colá, pá somá, pode pá
Se num pá, pó vazá, pó ralá, vai tchau
O bagulho é doidão
Qué chegá, pó chegá, só num vá, vacilá
Pra ninguém te cobrá, tá?
Arrasta pro rasta no pique Tim Maia, tamo sem fronteira
Curtindo uma praia bem loco de água de cocô, e é segunda-feira
Na onda do babaloo, girando e gingando igual capoeira
Final de semana é lucro pro corre e pro pobre que corre na bera
Pesa não, pesadão, olha só Jão
Sensação, na função, prestenção
Ela sobe ela desce até o chão
Fica a vontade porque o trem tá bão
Rebolando na pista, olha só essa vista
Casa, comida e bebida
Casa comigo minha filha
Embrazando em Brasilia zuera nem pilha
Ta na conta do papa que paga a vista
Não gaste com lixo, invista
Virando de forma honesta insista
Sendo julgado por nossas conquista
Mas tá tudo bem
Tá tudo bem, tá tudo, tá tudo, tá tudo bem
Tá tudo bem
Tá tudo bem, tá tudo, tá tudo, tá tudo bem
Ta tudo bem no sapatin
Samora acionou nós no radin
Procede de milhão no pode pode
De role pela leste vem para norte
Aqui é fluxo
Cê não entende
Se lombrar vocês compram
E é agente que vende
Ta rolando textão dos tilelê
Que não entende que funk é só lazer
Olha procê ver, as novinha embraza, só proibidão
Não vem de fumaça
Tudo mec mec que elas joga raba
Equanto elas pede
Embraza
Tudo bem, tudo numa boa
Brotei na base convoquei o Samora
Aqui nós cola e não vem à toa
Só tem bruxão aqui é nós que voa
E o trap é o funk
Já ta no sangue
Colamo no bang
Não subiu no morro porquê?
Eu não vou negar, eu não vou negar
Cultura ancestral tipo iorubá
Dialeto oral falei pajubá
Curtindo esse som eu vou rebolar
Rebola a raba, ei ei
Rebola a raba, rebola raba
Se quer embrazar então vem
Mas se for embaçar então rala, rala
O bagulho é doidão
Se colá, pá somá, pode pá
Se num pá, pó vazá, pó ralá, vai tchau
O bagulho é doidão
Qué chegá, pó chegá, só num vá, vacilá
Pá ninguém te cobrá, ta?
O bagulho é doidão
Qué fala, se fala, dos cará
Quié de lá, se tentá, atrasá passa mal