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Confira a Letra Livre No Mundo

Sharylaine

Livre No Mundo

Lusofona sou, saio trançando línguas
E como Hip Hop volto em busca da cooperação
Início, meio e fim, tradição, modernidade
Cidadania de internacional dignidade
A arma atual, mais poderosa
Já globalizada antes da era tecnológica
Abro o diálogo, com os meios todos
O mais forte instrumento, de comunicação
Atravesso oceanos, habito em continentes
Em várias línguas a mensagem sempre me transporta
Para me tornar nobre e pertencer a uma raça
Sofri influências ancestrais e da diáspora
Não fui colonizada como meus patrícios
Carrego várias referências e me orgulho disso
Vivo em Portugal, África, Brasil nesse contexto
Eu que visualizo e elaboro o texto
Movimento a mente, o pensamento da sociedade
Resgato origens, doo meu corpo, aos descendentes
Me viro na diversidade, social intervenção
Elevo minha identidade e nacionalização
A mim cabe ingestão, preservação e resistência
Nasci, pluralizada em meio a muita treta
Onde moro, os povos tem sua ciência
Que não está dentro da academia de letras
Não aprovo preconceito, violência, discriminação
No embate e no combate, não sou mole não
Consagrada ferramenta de educação
Sou tão forte, que formo a pública opinião
Denuncio o machismo, racismo, sexismo, exclusão
Tráfico de armas, de drogas e de pessoas
A pobreza, e do capital a dominação
Revelo conceitos, mas não tenho a conclusão

Sou o que sou, tenho raiz
Em muitos lugares ainda estou pura
Sou quem sou, uma andarilha
Sou livre no mundo e vivo na rua
Sou o que sou, tenho raiz
Em muitos lugares ainda estou pura
Sou quem sou, uma andarilha
Sou livre no mundo e vivo na rua

Começo como jovem e amadureço
Olho para o povo o dia a dia de verdade
Sou atriz principal, do meu próprio futuro
Percebo a olhos nus, tamanha desigualdade
Transito nos espaços rurais e populares
Enxergo a localidade e o que é necessidade
Invado as periferias, diversos lugares
Penso a estrutura, a paisagem da cidade
Posso ser simplesmente lazer, ou visual
Onde vou, imponho a minha presença
Arte sou, corpo sou, mente sou, som
Incômoda e ativa, faço a diferença
Onde ser humano, não é ser igual
Pra população em vulnerabilidade
Sou um indicador de pública política
Especial, amada, odiada e crítica
Reconheço personalidades da atualidade
Que chegaram depois das grandes ditaduras
Que me usam como expressão de liberdade
Contra regimes extremos, guerrilhas, tortura
Tô em becos e vielas, eu estou na rua
Nas segregações e nas grandes metrópoles
Nova minha forma de pensar, minha leitura
Esperando que a mídia não me dê um corte
Chega de confinamentos e conflitos territoriais
Meu perfil étnico, ainda hoje espanta
Me valorizo e me reconheço no outro
Minhas habilidades comuns e singulares encanta
Não quero ser apenas objeto de pesquisa
Idealizo novo panorama ignorado na literatura
Através de mim foi criada uma coletiva consciência
Para transmitir democraticamente minha cultura

Sou o que sou, tenho raiz
Em muitos lugares ainda estou pura
Sou quem sou, uma andarilha
Sou livre no mundo e vivo na rua
Sou o que sou, tenho raiz
Em muitos lugares ainda estou pura
Sou quem sou, uma andarilha
Sou livre no mundo e vivo na rua
Sou o que sou
Sou quem sou
Sou o que sou
Sou quem sou
Sou o que sou
Sou quem sou

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