Do nordeste ao sudeste um sonho, como de tantos mais
O valor do suor, uma herança que não se desfaz
Ilusões, desilusões, um caminho imperdoável pros erros
Sem atalhos, linha reta, encurralado no beco
Um por três, dois por dois e a porta nem sempre se abre
Claridade não é a saída pra meia verdade
Um passo em falso separa o homem do menino
E nem precisa de mão pra ler o seu destino
Brincando na laje contemplando o arranha céu
Divertida anestesia enquanto a dor não rasga o véu
E o medo de perder o medo, controle da vida insana
Babilônia em chamas
Entre Borel e Bonfim, na pele Indiana
Sobreviver, sobre lutar
Sobreviver, sobre lutar
Sobreviver, sobre lutar
Sobreviver, sobre lutar
Não tem choro enquanto o coro come a noite inteira
Conserta o freio e reza até o fim da ladeira
Engole o choro enquanto o coro come a noite inteira
Conserta o freio e reza até o fim da ladeira
Sobreviver, sobre lutar
Sobreviver, sobre lutar
Sobreviver, sobre lutar
Sobreviver, sobre lutar