Negócios

Essa daqui eu me inspirei no vetin pra fazer
Quem disse que eu não sei canetar Flow sujo?

Seja bem-vindo a minha cidade
Mano vou te falar uma verdade
Tem muitos agindo na falsidade
Fica esperto com essas amizade

Esses que pagam bem de amigão
Querem te vê na verdade no chão
Marcam em você alvo de vacilão
E nas sombras tramam a traição

Querem tomar de você o seu pódio
Eles estão puto e com muito ódio
Não vão descansar até vê o velório
E daqui eu vejo é um fato notório

Como que sei que eu tô te dizendo
É fácil falar só estou revivendo
Memórias de quando eu estava vivendo
Ou melhor quando tava sobrevivendo

A esses coxinha bando de carniça
Pensavam que na areia movediça
Eu ia afundar e não ia sair
Acharam que dessa eu ia partir

Só não fiquei como estou nos negócios
Eu sou mano Thom e tô cheio de sócios
Cada cá comanda o seu território
E anda na cinta com seu acessório

Um dia eu cansei desses falsos amigos
Transformei todos eles em inimigos
Agora não passam de um mero arquivo
Esse verso aqui foi bem explicativo

Na selva de pedra a cobrança é severa
E a lei das ruas nela reverbera
Pior qu'esses cara nem vale uma bala
Depois da cobrança o destino é a vala

Caneta nervosa escreve o Flow sujo
Daqui não me tiram, não saio, nem fujo
Só faltam dizer que isso é apologia
Enquanto vendem essa falsa utopia

A minha quadrada é a minha caneta
Com ela exponho esses picareta
Incomodo eles com as minhas letra
Então podem vim que tô pronto pra treta

Além de estar bem eu estou nos negócios
Eu sou mano Thom e tô cheio de sócios
Que espalham a mensagem da periferia
O meu som agora causa histeria

Vão ter que engolir a cultura do gueto
Que cansou desse sistema obsoleto
Não fazem nada para nos ajudar
E querem na gente uma pecha botar

Eu sou da favela mas não sou bandido
Pra eles isso não faz nenhum sentido
Esperam que nós continue fudido
Por isso que eles se sentem ofendido

Além de estar bem eu estou nos negócios
Eu sou mano Thom e tô cheio de sócios
Que espalham a mensagem da periferia
O meu som agora causa histeria

A minha quadrada é a minha caneta
Com ela exponho esses picareta
Incomodo eles com as minhas letra
Então podem vim que tô pronto pra treta

Vão ter que engolir a cultura do gueto
Que cansou desse sistema obsoleto
Não fazem nada para nos ajudar
E querem na gente uma pecha botar

Eu sou da favela mas não sou bandido
Pra eles isso não faz nenhum sentido
Esperam que nós continue fudido
Por isso que eles se sentem ofendido

Além de estar bem eu estou nos negócios
Eu sou mano Thom e tô cheio de sócios
Que espalham a mensagem da periferia
O meu som agora causa histeria