Uma janela aberta para um céu que não se fecha
(A vida passou por aqui)
E as margaridas no lençol da cama no mesmo tom
Doum
(Azul maior)
A brisa entra suave fazendo uma carinhosa manhã
(Minha pele reflete)
Algo possível de estar lá, mesmo que eu não estivesse ali
Os raios da manhã, do Sol, a luz, a vida, não clareia mais que um triz
A a a a, um, um
(Nem é preciso)
Que a luz da consciência a ciência possa admitir (transmitir)
O fogo queima, gazes, o ar, um cheiro aceso no nariz (apenas chá)
Alguma coisa oculta revela-se dentro de mim
Enclausurado numa cova aberta, perspectivas repetidas
A a a
(D'javus)
Amargo e doce se fundem, se infiltram em meu paladar
Doum, do o, do
(Ajuda-me)
Traz-me de volta a janela, põe meu pés na terra, quem é você (oculta)
Ter você em minhas preces, é apenas nada se não for leal (se quer saber)
Todo dia estar diferente e te sentir paradoxalmente igual
Faz-me dizer que tudo isso é pleno, um terreno plano, são tantos planos pra nós, caminharmos tranquilos
Alegria e faces contentes, para além de milhares carnavais
Faz-me fluir em oceanos, límpidos olhos humanos, estratagemas não estão nos planos
Pois quem garante o final
Do um ou ou o
Dea um dou ah