De vez enquando, a saudade é um tiro
Me ajuda a sorte se ainda respiro
Enfrento a morte se o amor me abraça
Longe da amada a vida é uma ameaça.
(Refrão)
De nada vale a natureza imensa
Clarear meu dia no canto do galo
Se quem eu quero, nem sequer me pensa
E nunca ouve o que sinto e falo.
É duro o trote na solidão da campanha
A gente apanha do frio... do silêncio
Queimando lenha num fogo bonito
Sobra incerteza...
Pra matear solito... solito.
A paz do campo contamina o tempo
Que vagaroso insiste e nunca passa
Sonho o meu rancho pobre, mas, com ela
Que outra maneira o mundo vai ter graça.
(Repete o Refrão)
É duro o trote na solidão da campanha
A gente apanha do frio... do silêncio
Queimando lenha num fogo bonito
Sobra incerteza...
Pra matear solito... solito.