No fogão a lenha, o café quentinho
Vaga-lume brilhou, noite de chuvinha
A moça, dengosa, me ofereceu o prato
Mas eu só queria mesmo um abraço apertado
Vem cá, Xiko, se aconchegar
Ela disse, com aquele sorriso a brilhar
Mas Xiko, esse danado, não é de esperar
Logo virou e saiu a dançar
Xiko no embalo, sem medo do fim
Na dança do forró, e o povo aplaudindo assim
Quem gosta de dançar, não quer saber de problema
Só quer se divertir, e cair na balança, na lembrança
O cheiro do café no ar
Misturado com o luar
Vaga-lume no breu, piscando sem parar
E a moça, com a cintura, não deixava de encantar
Xiko, vem comigo pra roça, não tem erro
Aqui o café é forte e o amor é sincero
Mas o danado do Xiko, com seu jeito travesso
Riu, dançou mais um passo e deu um beijo no começo
No fogão a lenha, o café quentinho
Vaga-lume brilhou, noite de chuvinha
A moça, dengosa, me ofereceu o prato
Mas eu só queria mesmo um abraço apertado
Vem cá, Xiko, se aconchegar
Ela disse, com aquele sorriso a brilhar
Mas Xiko, esse danado, não é de esperar
Logo virou e saiu a dançar
Xiko no embalo, sem medo do fim
Na dança do forró, e o povo aplaudindo assim
Quem gosta de dançar, não quer saber de problema
Só quer se divertir, e cair na balança, na lembrança
O cheiro do café no ar
Misturado com o luar
Vaga-lume no breu, piscando sem parar
E a moça, com a cintura, não deixava de encantar
Xiko, vem comigo pra roça, não tem erro
Aqui o café é forte e o amor é sincero
Mas o danado do Xiko, com seu jeito travesso
Riu, dançou mais um passo e deu um beijo no começo