No árido deserto, em meio à consagração
A tentação à espreita
Pronta a me fragilizar
Finada quarentena, dia e noite a consagrar
Fome, sono e frio, sua presença a incomodar
Proposta indecente
Embasado, recusar
Aceito, e é meu fim, esperas de mim
Que as pedras virem pão
Que eu pule e encontre o chão
De joelhos dobrados, então
O adorar
E eu digo: Não
Transporta minha mente
Obstinado a reinar
Lavrando a palavra, induzindo-me a errar
No trono ilusório, visões tentam seduzir
Traiçoeiro e insistente
Querendo me submergir
Que aos anjos eu dou
Ordem a Deus posso tentar
Aceito, e é meu fim, esperas de mim
Que as pedras virem pão
Que eu pule e encontre o chão
De joelhos dobrados, então
O adorar
E eu digo: Não